O chefe de Estado cubano escreveu isso em sua conta oficial no Twitter.
Las acusaciones sobre injerencia de #Cuba en elecciones de Estados Unidos es totalmente falsa. Representantes de Trump una vez más mienten, difaman y difunden información falsa. Es una calumnia. #SomosCuba #SomosContinuidad #CubaViva pic.twitter.com/nG1mfleF1A
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) March 18, 2021
As acusações sobre ingerência de Cuba em eleições dos Estados Unidos são totalmente falsas. Representantes de Trump mais uma vez mentem, difamam e divulgam informações falsas. É uma calúnia.
Em 16 de março, foi divulgado um relatório desclassificado, emitido em janeiro passado pela Comunidade de Inteligência dos EUA, que se assegura que Cuba "tentou minar as perspectivas eleitorais do ex-presidente Trump ao impulsionar narrativas antirrepublicanas e pró-democratas à comunidade latino-americana".
O documento também lança acusações contra Rússia, China, Irã e Venezuela de tentarem interferir nas eleições presidenciais de novembro passado nos Estados Unidos, onde venceu o atual presidente Joe Biden.
Em 17 de março, o diretor-geral da direção para os EUA no Ministério das Relações Exteriores cubano, Carlos Fernández de Cossío, também considerou falsa a acusação contra Cuba de tentativa de influenciar em resultados eleitorais em Washington.
"A mentira faz parte da guerra suja contra Cuba", ressaltou o diplomata em sua conta no Twitter.
Havana e Washington mantêm um diferendo político que dura já mais de seis décadas e que se tornou ainda mais agressivo durante a administração Trump, que impôs mais de 240 sanções contra a ilha, incluindo a proibição de viagens de companhias aéreas e de cruzeiros, perseguição financeira e medidas para impedir a entrada de combustíveis ao país e outras que afetam seriamente a economia cubana.