Questionado se Pequim poderia atacar Taiwan, o recém-nomeado ministro da Defesa, Chiu Kuo-cheng, disse, se dirigindo aos deputados do país:
"São capazes de iniciar uma guerra [...] Meu objetivo é que estejamos sempre preparados".
Pequim não reconhece Taiwan e considera o país insular parte integrante da China.
O ministro também revelou que Taiwan aumentou as tropas destacadas em Itu Aba, a principal ilha da região disputada. A presença militar foi reforçada devido à "expansão" da China na região, segundo Chiu. No entanto Taiwan não pretende estabelecer um quartel permanente na ilha, informou a Reuters.
China também condenou os planos de Washington de enviar um embaixador da ONU a Taiwanhttps://t.co/QsmKKxVRuk
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 7, 2021
Chiu ressaltou que Washington aprovou o fornecimento a Taiwan de equipamentos sensíveis, que deverão equipar a nova frota de submarinos da ilha. Taipé depende em grande parte das exportações de armas dos EUA.
O país insular coopera ativamente com os EUA na esfera militar e Chiu assegurou aos parlamentares que a recente mudança da administração em Washington não afetou esta colaboração.
Nos últimos anos, Washington intensificou suas patrulhas militares no mar do Sul da China, se envolvendo cada vez mais na disputa com Pequim, que reivindica 90% do referido território, incluindo as ilhas Paracel, que também são disputadas por outras nações do Sudeste Asiático.