A informação foi publicada pelo G1. A FNP enviou questionários a 2.500 das 5.570 prefeituras do país. Destas, 574 responderam às perguntas.
O portal publicou também relatos de algumas prefeituras. A administração da capital acreana, Rio Branco, informou que enfrenta dificuldade para conseguir oxigênio desde o final de fevereiro e argumenta que os valores para a compra são "exorbitantes".
Em algumas cidades, como São João do Sabugi, no Rio Grande do Norte, e Granja e Guaraciaba do Norte, ambas no Ceará, relataram que o oxigênio acabará nos próximos dias.
Há inclusive prefeituras que informaram que já estão sem oxigênio: Ibiapina, no Ceará, e Delfim Moreira, em Minas Gerais, estão recorrendo a cidades vizinhas para a reposição do insumo.
Em janeiro, a cidade de Manaus, capital amazonense, sofreu com o grande aumento no número de casos de COVID-19 e com a falta de leitos e de oxigênio para os pacientes nos hospitais.
Como um alento diante do pior momento da pandemia no Brasil, o governo federal assinou contratos nesta sexta-feira (19) com os laboratórios Pfizer/BioNTech e Janssen (a farmacêutica da Johnson & Johnson) para a aquisição de 138 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19.
Destas, 100 milhões de doses são do imunizante da Pfizer/BioNTech, e as outras 38 milhões são do braço farmacêutico da Johnson & Johnson.