Em 2020, o excedente de divisas cruzadas do grupo financeiro Goldman Sachs na China cresceu 33% para US$ 17,5 bilhões (R$ 97,4 bilhões), abrangendo uma ampla gama de financiamento a empresas e entidades governamentais, segundo aponta um relatório anual do banco, avança Bloomberg.
Junto com Citigroup, JPMorgan Chase, Bank of America e Morgan Stanley, este indicador chegou a US$ 77,8 bilhões (R$ 433 bilhões), ou seja, um aumento de 10% desde 2019.
O mercado financeiro chinês, avaliado em 50 trilhões de dólares, é uma forte atração para grandes bancos e grupos financeiros mundiais.
Os bancos são "atraídos por um forte rendimento econômico como traças a uma chama", disse Brock Silvers, diretor de investimentos da empresa de investimento de capital privado Kaiyuan Capital.
Os bancos europeus também pretendem aumentar seus investimentos na China. O banco britânico HSBC Holdings planeja investir pelo menos US$ 6 bilhões na Ásia, incluindo a China.
Credit Suisse Group está buscando obter controle total sobre seu empreendimento de valores mobiliários na China e pretende duplicar seu modelo e receitas na economia de crescimento mais rápido do mundo.
UBS Group também planeja, dentro de 3 a 5 anos, duplicar sua presença na China e aumentar a participação de sua empresa de valores mobiliários naquele país. Barclays também espera se expandir na China e continuar seu investimento no mercado de capitais, o qual tem mostrado um forte crescimento durante a pandemia de COVID-19.