O lançamento se deu às 09h07 (03h07, no horário de Brasília) a partir do cosmódromo de Baikonur.
O nanossatélite brasileiro subiu ao espaço com outros 37 satélites. Ao total, 18 países aproveitaram a viagem do foguete Soyuz para colocar seus satélites em órbita.
Entre os países que utilizaram o serviço do Soyuz figuram a Coreia do Sul, Rússia, Japão, Arábia Saudita, Tunísia, Israel, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Países Baixos, Eslováquia e outros.
O lançamento havia sido inicialmente programado para o último sábado (20).
Contudo, problemas técnicos no sistema de alimentação elétrica nos aparelhos de partida exigiram uma nova verificação dos sistemas do foguete.
De acordo com o diretor-geral da Agência Espacial Russa Roscosmos, Dmitry Rogozin, "os 33 satélites se separaram" do foguete portador.
Nanossatélite brasileiro
O NanoSatC-Br2 tem apenas 22 centímetros de comprimento, dez centímetros de largura, dez centímetros de profundidade e seu peso é de 1,72 kg.
Segundo publicou a Agência Brasil, o aparelho espacial é menor que uma caixa de sapato.
Sua função será observar fenômenos magnéticos no Atlântico Sul, em especial a anomalia magnética resultante do desalinhamento do centro magnético da Terra em relação a seu centro geográfico.
O nanossatélite é resultado dos esforços da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Todo o projeto, desde o desenvolvimento, lançamento, até sua operação, teve um custo estimado em R$ 1 milhão, segundo a AEB.