O autor da publicação relembrou que, na semana passada, o Google foi criticado por vir à tona que seu browser coletou inesperadamente um massivo volume de dados pessoais.
"É uma ameaça genuína à sua privacidade", escreveu o especialista.
Segundo a opinião de Doffman, por um lado, o Google protege privacidade graças ao sistema operacional Android, e-mail, documentos e ecossistema de armazenamento de dados, porém, por outro lado, ganha maior parte de rendimentos anuais através de anúncios de publicidade.
"Se seu modelo de negócio é a monetização das informações de seus utilizadores, então você desejará coletar tanto quanto razoavelmente pode [...]. O Google ganha seu dinheiro vendendo anúncios adaptados individualmente para você, contextualizados através de sua busca ou atividade [na Internet]", explicou o especialista.
Doffman afirma que o Chrome recolhe identificadores de usuários e dispositivos baseando-se em uma grande quantidade de categorias, incluindo a financeira. E o produto do Google deixa escapar uma ligação de todos os dados coletados de dispositivos e usuários. Ao mesmo tempo, outros browsers recolhem, mas não ligam o histórico de busca, dados de utilização e localização aos usuários.
O autor do artigo também ressaltou que o Google ainda não comentou a situação. O gigante tecnológico justifica a recolha de dados pelo fornecimento de uma variedade de funções e possibilidades, em particular, pela ligação de busca com a localização do usuário.