Segundo uma nota da Anvisa, a agência já iniciou o processo de triagem dos documentos.
"As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório", escreveu.
No Brasil, até o momento, duas vacinas já possuem o registro de uso emergencial pela Anvisa para aplicação na população: a da AstraZeneca/Oxford, fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.
Os imunizantes da Pfizer e AstraZeneca/Oxford já conseguiram o registro definitivo pela Anvisa.
A agência prevê que o processo de análise do pedido de uso emergencial da vacina da Janssen deva durar sete dias úteis.
"O prazo de sete dias úteis previsto para a análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo", completou.
A Anvisa "vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também as informações já analisadas por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção".