Os arqueólogos explicaram que o forte seria do tamanho de um campo de futebol, e calcularam que tenha sido construído em 1634 pelos colonos europeus, fundadores da colônia de Maryland. Dentro do forte, foram encontradas evidências de habitações indígenas, mesmo não estando claro ainda se nativos viviam com europeus.
"Esta descoberta não só falará dos primeiros dias daqueles que chegaram ao que seria chamado de Maryland, mas também dará pistas importantes sobre o passado dos povos indígenas que viveram na área muito antes da chegada" dos colonos, publicou a página oficial da Historic St. Mary's City.
A primeira pessoa a encontrar os vestígios da St. Mary foi o arqueólogo e geofísico Tim Horsley. A exploração começou a revelar poços da guarnição inglesa, formados em forma retangular com um bastão semicircular em uma das esquinas. Depois, outros vestígios comprovadores da existência de habitações, algumas delas de índios, também foram encontrados.
O grupo de colonos que viriam a ocupar Maryland pela primeira vez corresponderia a 200 pessoas, que partiram da Inglaterra nas embarcações Ark e Dove, em 1633. Mais de metade correspondia a católicos, fugidos dos conflitos religiosos advindos do legado da Reforma Protestante.
Oficialmente, as escavações começaram em 1971, tendo apenas sido concluídas em 2019. O anúncio da total descoberta do assentamento colono deveria ter acontecido em 2020, mas, devido à pandemia, acabou sendo adiado.
Os pesquisadores envolvidos esperam que este achado venha a revelar mais informações sobre uma das primeiras colônias fundadoras dos EUA, bem como das vidas dos povos nativos que vivam na zona estudada.