As formações rochosas teriam sido "decodificadas" pela arqueóloga Susan Greaney e pela antropóloga Mary-Ann Ochota, tendo a primeira pesquisadora declarado que o monumento em causa "não é, na verdade, propriamente um henge", citada pelo tabloide Express.
Segundo Greaney, henge é um monumento geológico circular ao redor de outros objetos. Às vezes, pode consistir em rochas circulares, e outras vezes em pranchas de madeira circulares.
A arqueóloga explica que os henges foram construídos entre 3.000 a.C e 2.500 a.C., sendo Stonehenge "particularmente jovem". Deste modo, passará a se referir ao monumento galês como "um proto-henge", uma vez que "temos uma vala com uma pequena margem externa e uma grande margem interna", enquanto em henges "verdadeiros" existe uma margem externa ao lado da vala, citada pela mídia.
No mês passado, o professor Mike Parker Pearson, da Universidade de Londres (UCL, na sigla em inglês), fez uma descoberta importante relacionada à construção neolítica, tendo estudado uma estrutura rochosa antiga em Waun Mawn, também em Preseli Hills. Atualmente, os arqueólogos pensam que o monumento desmantelado teria fornecido os "blocos de construção" para Stonehenge.
Vários testes conduzidos em Stonehenge revelaram que a estrutura em estudo teria sido o fruto da imaginação dos britânicos do Neolítico, um povo do qual pouco se sabe e que teria residido na área na época em que a Grã-Bretanha estaria se dirigindo para a Idade do Bronze, há 4.500 anos.
Até hoje, muitos se questionam como um povo sem grande desenvolvimento tecnológico teria conseguido construir e erguer tamanho monumento.