De acordo com o estudo divulgado nesta sexta-feira (26), de um total de 72 amostras analisadas, foi verificado que 52 (64,4%) eram da variante conhecida como P1, identificada pela primeira vez em Manaus.
Além disso, o estudo mostrou que 6,8% das amostras pertence à variante do Reino Unido. Ou seja, 78% das infecções analisadas na cidade de São Paulo dizem respeito às variantes britânica e brasileira.
O número de casos registrados nas últimas 24 horas foi de 21.489, totalizando 2.392.374 infecções pelo novo coronavírushttps://t.co/s3MyawUPjR
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 26, 2021
O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, declarou que as variantes são a razão para alterar o perfil dos mais afetados pela COVID-19 nesse estágio, atingindo mais os jovens do que no início da pandemia.
"Por isso as características particulares que a pandemia apresenta nesse momento - pessoas mais jovens sendo infectadas - a pirâmide de casos aumentando entre pessoas de 20 e 54 anos, o agravamento no quinto e no sexto dia de contato com a doença, 35% das pessoas que vão para UTI com essas variantes vêm a óbito", informou.
De acordo com ele, na população de 20 a 54 anos é onde hoje se concentram o maior número de casos confirmados de COVID-19.
"É exatamente uma característica acentuada dessas novas variantes. São esses os pacientes que em número cada vez mais acentuado que procuram o sistema de saúde quase sempre em estágio avançado", acrescentou.