Segundo o texto assinado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o valor anterior estava defasado, já que foi definido em 2015.
Para justificar o reajuste, a Mesa Diretora da Câmara se baseou na VCMH (Variação de Custo Médico-Hospitalar), conhecida como "inflação médica".
"Essa atualização corrigirá a natural defasagem monetária de um valor fixado no ano de 2015 e proporcionará maior agilidade (racionalização) no atendimento às demandas relativas ao reembolso de despesas com saúde por parte dos senhores deputados", diz o texto.
Apesar do aumento, Lira ressaltou que o reajuste não criará ônus adicional para a Câmara.
"A segunda vice-presidência continuará a analisar caso a caso, levando-se em conta os pareceres dos órgãos técnicos envolvidos", escreveu.
© Foto / Cleia Viana/Divulgação/ Câmara dos DeputadosPlenário da Câmara dos Deputados em dia de votação não presencial.
Plenário da Câmara dos Deputados em dia de votação não presencial.
© Foto / Cleia Viana/Divulgação/ Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara afirmou ainda que o novo limite contribuirá para um "descongestionamento" das reuniões da Mesa Diretora.
Segundo Lira, agora haverá um número menor de processos sujeitos a deliberação, pois o próprio segundo vice-presidente poderá concluir mais decisões.