"A nossa relação com Pequim, como com muitos aliados, é competitiva em alguns casos, de cooperação noutros e antagónica noutros. Contudo, existe um denominador comum, nomeadamente a necessidade de confrontar a China a partir de uma posição de força, que começa com alianças fortes, coordenação e cooperação" disse Blinken em entrevista ao jornal italiano La Stampa.
"Os EUA não forçarão os aliados a escolherem entre si e Pequim", ressaltou.
Segundo ele, o objetivo de Washington não é conter a China, mas preservar "o sistema da ordem mundial baseada em regras", que têm sido trabalhadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial".
O chefe da diplomacia americana salientou que a "China atua minando esta ordem, violando os direitos humanos ou outras obrigações".
"Quando alguém desafia este sistema, a China ou outros, jogando sem respeitar as regras ou tentando minar os compromissos assumidos por outros, todos nós temos razões para resistir", declarou Blinken.
Anteriormente o secretário de Estado americano disse que Washington precisará ser capaz de agir contra a China "a partir de uma posição de força", já que a relação bilateral se torna "cada vez mais antagónica".