Além disso, a recente chegada do navio de medições USAV Worthy e de uma aeronave WB-57F, que pode ser configurada para ajudar na coleta de dados de testes de mísseis, também indicam um lançamento iminente, segundo o portal The Drive.
No dia 27 de março, a FAA emitiu avisos aos aeronavegantes (NOTAM, na sigla em inglês), restringindo o espaço aéreo no oceano Pacífico, próximo da antiga base da aviação naval em Point Mugu. Posteriormente, novos avisos foram emitidos sobre restrições do espaço aéreo que entrariam em vigor em 1º de abril.
Tudo isso ocorreu após a Força Aérea norte-americana anunciar, no dia 5 de março, que o primeiro teste de voo do AGM-183A devia ocorrer nos próximos 30 dias em Point Mugu.
O teste, que estava previsto para ocorrer anteriormente, acabou sendo atrasado devido à pandemia e a questões técnicas.
De acordo com o comunicado da Boeing, a Força Aérea dos EUA planeja obter 144 caças F-15EX para substituir os modelos F-15C / D, bem como atualizar a frota de F-15https://t.co/1V3tEvloYT
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 14, 2021
Point Mugu e regiões adjacentes do Pacífico já foram usados para testes de voo de mísseis hipersônicos em outras ocasiões e, ao que tudo indica, deverão ser palco do primeiro teste de voo do novo projétil nas próximas 24 horas, ressalta o portal.
Os planos da Força Aérea norte-americana são ter uma arma operacional até 2022. O programa é uma das prioridades da Força Aérea, já que a arma hipersônica baseada em impulso-planagem é de fácil desenvolvimento e produção.
Esta tecnologia permite o lançamento de sistemas de planadores hipersônicos de alcance tático. Em um sistema de propulsão de impulso-planagem, um foguete acelera sua carga útil para altas velocidades. A carga útil então se separa do foguete e desliza sem energia até seu destino.
O novo projétil deve ser capaz de eliminar alvos terrestres, bem como navios de superfície. Estes projéteis supostamente serão transportados por bombardeiros B-52H.