Trata-se de um plano bilateral de cooperação com Moçambique para ajudar a combater grupos armados extremistas na pequena cidade de Palma, no norte do país.
"Está em planeamento o reforço da cooperação técnico-militar bilateral com Moçambique, no quadro do qual cerca de 60 militares portugueses vão contribuir para a formação [instrução] de forças especiais moçambicanas", relatou a chancelaria de Portugal ao jornal Expresso.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal ressalta que o consulado-geral de Maputo está acompanhando a situação e fornecendo apoio necessário aos portugueses na região.
No domingo (28) de acordo com o governo moçambicano citado pela agência AFP, dezenas de pessoas foram mortas em ataques coordenados na pequena cidade de Palma, situada no nordeste do país.
O número de vítimas mortais dos confrontos ainda é incerto, mas sabe-se que há cidadãos estrangeiros entre elas.
Na passada quarta-feira (24) terroristas do grupo radical islâmico Al-Shabab (organização terrorista proibida na Rússia e outros países) dispararam contra civis em Palma, uma pequena cidade próxima de um projeto de exploração de gás avaliado em US$ 60 bilhões (R$ 332 bilhões).
A cidade de Palma está situada a menos de 25 quilômetros de um campo de construção de empreendimentos de gás liderados por grandes empresas petrolíferas, como a francesa Total.