O dia 31 de março marca o início dos acontecimentos que levaram à deposição do então presidente João Goulart e o início do regime militar no país.
Segundo Mourão, a "população brasileira", com "apoio das Forças Armadas", "impediu" que o comunismo "fincasse tenazes no Brasil".
Neste dia, há 57 anos, a população brasileira, com apoio das Forças Armadas, impediu que o Movimento Comunista Internacional fincasse suas tenazes no Brasil. Força e Honra!
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) March 31, 2021
📸FGV/CPDOC pic.twitter.com/j1SmtHwd93
Mais cedo, Mourão comentou sobre a demissão dos comandantes das Forças Armadas, que se seguiu à saída de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Em declaração à imprensa, o vice garantiu que o princípio da "legalidade" seria respeitado.
Ordem do Dia
Em seu primeiro ato público como ministro da Defesa, Walter Braga Netto publicou na terça-feira (30) uma ordem do dia celebrando o aniversário de 57 anos do golpe militar de 1964.
"Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964", diz a ordem do dia.
Braga Netto conclui dizendo que o movimento de 1964 é "parte da trajetória histórica do Brasil" e que "assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março".
Esse é o terceiro ano consecutivo em que há ordem do dia alusiva ao golpe de 64 com textos semelhantes. No ano passado, o então ministro Fernando Azevedo e Silva afirmou que o golpe tinha sido um "marco para a democracia brasileira".
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região decidiu favoravelmente a um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que defendia o direito do governo de fazer atividades comemorativas ao golpe militar de 1964.https://t.co/vRSrDsUYxC
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 17, 2021