Além de Mandetta, Ciro Gomes, Eduardo Leite, João Amoêdo, João Doria e Luciano Huck assinaram o texto. A união do grupo em torno do manifesto é um sinal de uma possível coalizão para a corrida presidencial.
No texto, o grupo destaca que a democracia brasileira está "ameaçada" e que é preciso "defender o Brasil".
"No dia de hoje, mais do que nunca, a gente tem que saber zelar pela democracia", disse Mandetta, em vídeo postado no Twitter.
MANIFESTO PELA
— Henrique Mandetta (@lhmandetta) March 31, 2021
CONSCIÊNCIA DEMOCRÁTICA
Muitos brasileiros foram às ruas e lutaram pela reconquista da Democracia na década de 1980. O movimento “Diretas Já”, uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque + pic.twitter.com/DLYSur1GsX
O grupo relembra a luta pela democracia no Brasil durante a ditadura militar e ressalta que a redemocratização se deu pela união de "diferentes forças políticas no mesmo palanque".
O presidente Jair Bolsonaro não é citado no manifesto, mas o documento alerta que "o autoritarismo pode emergir das sombras" quando sociedades se descuidam na defesa dos valores democráticos.
"A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores", diz o texto do manifesto, publicado na íntegra em tweets por Mandetta.
A publicação do manifesto acontece dois dias depois da saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, um dia depois da saída dos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica e no mesmo dia em que o golpe de 1964 completa 57 anos.
Nesta quarta-feira (31), os novos comandantes foram divulgados: o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Exército), o almirante de esquadra Almir Garnier Santos (Marinha) e o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Jr. (Aeronáutica).