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Oposição pede impeachment de Bolsonaro, desta vez por 'cooptação' das Forças Armadas

© AP Photo / Lucio TavoraParlamentares seguram laranjas no Congresso Nacional em Brasília em protesto contra presidente Jair Bolsonaro e contra o uso indevido de verba durante sua campanha eleitoral, 20 de fevereiro de 2019
Parlamentares seguram laranjas no Congresso Nacional em Brasília em protesto contra presidente Jair Bolsonaro e contra o uso indevido de verba durante sua campanha eleitoral, 20 de fevereiro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 31.03.2021
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Líderes da oposição apresentaram nesta quarta-feira (31) mais um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Desta vez, por atentar contra a democracia.

A saída de três comandantes das Forças Armadas do Brasil segue rendendo polêmicas para o governo. Nesta quarta-feira (31), a oposição protocolou mais um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. 

O principal argumento do documento é que Bolsonaro tentou cooptar as Forças Armadas, o que teria ficado evidente com a saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Deputado do PSB, Alessandro Molon comentou em suas redes sociais o novo processo, protocolado ao lado de líderes de outros partidos, como Marcelo Freixo, do PSOL; Randolfe Rodrigues, da Rede; Arlindo Chinaglia e Jean Paul Prates, do PT.

​Para a oposição, o presidente da República está tentando, de forma autoritária, apropriar-se indevidamente das forças militares do país, uma ameaça à democracia.

Os autores do pedido alegam que a conduta de Bolsonaro se encaixa no artigo sétimo da Lei do Impeachment, que diz ser crime de responsabilidade "provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis".

"Ele trocou o ministro da Defesa num impulso. Sem pensar nas consequências de seu movimento, ele está em xeque. As trocas no Ministério da Defesa e na chefia das Forças Armadas em um Brasil em que a sociedade ainda não se recuperou totalmente de um período militar, podem ter implicações graves", disse o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN).
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