A utilização de tal aparelho poderia ser vista como um exemplo positivo da modernização do ELP, uma vez que o robô em causa deverá substituir soldados em missões perigosas, ao mesmo tempo que deverá aumentar a eficiência de combate, segundo o Global Times.
A Brigada de Defesa Nuclear de Engenharia, Biologia e Química, sob comando do septuagésimo primeiro Grupo Armado do ELP, conduziu recentemente um teste de integração tática humana e robótica, na província de Anhui, no leste da China. Nesse teste, o robô de disposição de armas, controlado remotamente, teria atravessado uma zona contaminada escalando declives de 40 graus e utilizando canhões de água para descartar explosivos, reportou a Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês), referida pela mídia chinesa.
Em outro cenário de treino, em edifícios residenciais, as rodas rastejantes do robô se mostraram úteis em subir escadas e desmantelar explosivos com seu braço robótico, ao invés dos canhões de água utilizados no cenário anterior.
Este novo robô está equipado com seis câmeras, podendo monitorar o ambiente do campo de batalha em todas as direções. O mesmo pode se virar em 360 graus e atravessar obstáculos em ambientes complexos, como montanhas ou áreas com neve, e está preparado para missões de detecção, localização, transporte e difusão de explosivos.
Para além deste novo robô, o Global Times informa que, segundo especialista militar, outros robôs para serem usados em missões de reconhecimento, transporte de munições, apoio de armas e remoção de minas também estão entrando para o serviço do ELP, após terem provado sua eficiência em possíveis cenários de conflito.