O documento foi enviado após os senadores terem aprovado uma moção de "apelo" para a comunidade internacional pedindo ajuda de 11 organizações globais para enfrentar a pandemia. As informações foram publicadas pelo portal G1.
"A situação que enfrentamos é dramática. Dados confirmados pela OMS [Organização Mundial de Saúde] atestam que o Brasil se tornou o epicentro mundial da pandemia de COVID-19, com mais de 12 milhões de casos confirmados e 300 mil óbitos. Assistimos, consternados, a uma preocupante aceleração da curva de contágio", escreveu Pacheco.
Em carta, o Senado brasileiro pediu ajuda ao mundo.
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 1, 2021
Senadores entrevistados pela Sputnik explicaram a importância deste gesto e justificaram o apelo: "O Brasil pede socorro".@paulopaim @Sen_Alessandro @SimoneTebetms @senadorhumberto https://t.co/tdjtbvQ6lx
O presidente do Senado ainda destacou que o sistema de saúde do país está "no limite de suas capacidades".
"À luz do exposto, encareço o especial apoio de vossa excelência [Guterres] ao pleito de que se examine, no âmbito do COVAX Facility, a possibilidade de ajuste no cronograma de entrega vacinas do consórcio ao Brasil", completou o presidente do Senado.
O COVAX Facility é uma iniciativa liderada pela OMS, que une mais de 150 países, criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a COVID-19.
Na semana passada o Ministério da Saúde informou que o cronograma de entrega de doses de vacina contra a COVID-19 disponibilizadas pelo consórcio COVAX Facility sofreria atrasos.
A demora afetou cerca de 1,9 milhão dos 2,9 milhões de doses da vacina Covishield, conhecida popularmente como a vacina de Oxford/AstraZeneca, que tinha entrega prevista até o final de março.