Uma equipe de cientistas do Instituto de Biofísica Max Planck de Frankfurt, na Alemanha, criou um modelo dinâmico que mostra como os picos do vírus estariam protegidos por uma camada de glicanos, cadeias de moléculas de açúcar que atuam como "escudo protetor", ajudando o vírus a invadir o sistema imune humano.
O novo estudo foi publicado na quinta-feira (1º) no jornal científico PLOS Computational Biology.
Um dos autores do estudo, Mateusz Sikora, disse que este novo modelo ajudaria a combater novas variantes emergentes do coronavírus, uma vez que as mutações se encontram concentradas nos picos, onde estão menos protegidas pelas camadas de glicanos.
"Nossa análise pode ajudar no design de vacinas e anticorpos terapêuticos, especialmente quando os métodos estabelecidos se encontram em dificuldades", afirmou Sikora, citado pelo Science Daily.