"Após uma contração supreendentemente pequena em 2020, a recuperação está se ampliando, estimulada pelo abrandamento dos surtos, pelo progresso em vacinações e pelo aumento dos preços do petróleo", segundo economista Scott Johnson, citado pela agência.
O veículo de imprensa também aponta que a economia da Rússia sofreu menos do que outras, já que o Estado russo introduziu restrições menos rígidas para conter a pandemia, em comparação com outros países.
No entanto, nota Bloomberg, na Rússia surgem dificuldades com a inflação, provocada pelo aumento de preços mundiais dos produtos alimentares e posterior enfraquecimento do rublo. Em consequência, o Banco Central da Rússia aumentou a taxa de juro básica pela primeira vez desde 2018.
"A normalidade está longe, mas a produção pode voltar ao pico anterior ao vírus no quatro trimestre", resumiu Johnson.
No fim de março, o Banco Mundial emitiu uma previsão mais otimista sobre o crescimento econômico da Rússia após a pandemia do coronavírus. O relatório diz que o PIB russo em 2021-2022 aumentará em 2,9 e 3,2% respectivamente, o que é melhor do que a previsão análoga de janeiro. Então a organização tinha uma expectativa de aumento para a economia russa de 2,6 e 3%.
Os especialistas explicaram que a previsão foi revista devido a uma redução do PIB menor que a esperada no fim de 2020 (que foi de 3,1%), bem como em meio ao rápido relaxamento de restrições ligadas à COVID-19.
Mesmo assim, o Banco Mundial acentua que a recuperação da economia russa pode enfrentar uma ameaça de novas sanções, bem como a possibilidade de a eficácia da vacina contra o coronavírus ser menor do que a esperada e o ritmo da vacinação não corresponder ao planejado.