Em particular, será dada atenção à cooperação econômica no setor privado e à participação do Irã na iniciativa Um Cinturão, Uma Rota.
Conforme reportou a PressTV no sábado (3), as exportações da República Islâmica para o gigante asiático poderiam triplicar, para um valor de cerca de US$ 27 bilhões (cerca de R$ 154 bilhões) nos próximos anos. De acordo com Hamid Zadboum, diretor da Organização de Promoção de Comércio do Irã (TPO, na sigla em inglês), as exportações poderiam facilmente triplicar nos próximos anos à medida que os produtos iranianos se tornassem mais comuns entre os clientes chineses.
"Se alguém conseguir encontrar um mercado para um produto na China, ele enfrentará uma demanda muito grande", disse o chefe da TPO.
Segundo a mídia, vários especialistas acreditam que este novo acordo poderia conduzir a um aumento da produção de petróleo e derivados no Irã destinados à exportação para o mercado chinês.
A China se manteve como o maior parceiro comercial do Irã nos últimos 12 meses, representando quase um quarto de todas as importações e exportações registradas na aduana iraniana.
O acordo de 25 anos poderá ser um marco significativo para os dois países. Segundo um projeto do acordo iraniano-chinês divulgado no ano passado, a China se compromete a investir significativamente no setor energético iraniano e, em troca, o Irã deverá garantir um fornecimento estável de petróleo bruto e seus derivados ao gigante asiático.