O relatório cita que as medidas eficazes de contenção da COVID-19 impulsionam a forte recuperação da economia.
Vale lembrar que, em janeiro, na última edição do World Economic Outlook (WEO, na sigla em inglês), o FMI estimou o crescimento da China em 0,3 pontos percentuais abaixo da previsão divulgada hoje (6). Para 2022, a entidade manteve a projeção de uma expansão econômica em 5,6%.
A revisão para cima ocorreu em meio a uma tendência ascendente, escreve o Global Times, uma vez que o crescimento da economia internacional foi projetado em 6% este ano, acima da estimativa do fundo de janeiro, de 5,5%.
Quanto às políticas fiscais e monetárias da China, o fundo projetou um aperto moderado este ano, após uma grande expansão fiscal em 2020 e uma política monetária de apoio contínuo em 2021, antes de retornar gradualmente ao neutro em 2022.
O FMI entende que a economia dos EUA deve crescer 6,4% em 2021, com moderados 3,5% no ano seguinte. Outro país com destaque no relatório é a Índia, cujo crescimento deve registrar expansão de 12,5% neste ano, um ponto percentual a mais do que a previsão do FMI de janeiro.
Nos mercados emergentes, "uma diferenciação considerável é esperada entre a China, onde medidas de contenção eficazes, uma resposta vigorosa ao investimento público e o suporte de liquidez do banco central facilitaram uma forte recuperação, e outros", diz o relatório.
As tensões entre a China e os EUA, que permanecem elevadas em várias frentes, e que se estendem por temas como o comércio internacional, a propriedade intelectual, e segurança cibernética, também foram mencionadas no relatório.
A maior economia da América Latina – Brasil – crescerá 3,7% em 2021, aumento de 0,1% em relação à projeção de janeiro, após a queda de 4,7% em 2020 https://t.co/J808zGggRP
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 6, 2021