O Sudão assinou no ano passado os Acordos de Abraham (ou Acordos de Abraão) sobre a reconciliação regional com Israel, patrocinado pelo governo dos Estados Unidos do então presidente Donald Trump. Logo em seguida, autoridades israelenses visitaram o Sudão.
A decisão ainda precisa da aprovação de uma reunião conjunta do conselho soberano do Sudão e do gabinete, que atua como órgão legislativo provisório do país, segundo publicou a Reuters.
Um dos maiores países muçulmanos da África, o Sudão vinha sendo sancionado pelos EUA desde a década de 90 por dar refúgio ao então líder da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), o terrorista Osama bin Laden. O acordo com Israel, aliado americano no Oriente Médio, deve favorecer também a relação com os EUA.
Até os acordos com Sudão — e também com Emirados Árabes Unidos e Bahrein — Israel só tinha relações diplomáticas com dois países vizinhos: o Egito (desde 1979) e a Jordânia (desde 1994).