Em meio às sanções antichinesas dos EUA e União Europeia (UE) por alegadas violações dos direitos humanos em Xinjiang, o líder chinês anunciou, citado pelo site oficial do Ministério das Relações Exteriores da China: "O desenvolvimento da China são oportunidades para a União Europeia. Nós esperamos que a UE tire suas conclusões e faça avaliações de forma independente e manifeste realmente sua autonomia estratégica".
O chefe de Estado também ressaltou que os laços sino-europeus disponibilizam novas oportunidades para o desenvolvimento, mas ao mesmo tempo eles enfrentam diversos desafios.
"O mais importante é entender claramente o principal vetor de desenvolvimento das relações entre a China e a União Europeia desde o ponto de vista estratégico, respeitar-se mutuamente e excluir a interferência", acentuou Xi Jinping.
Ele confirmou a disponibilidade da China para discutir com a UE uma série de questões políticas importantes e aprofundar e amplificar a cooperação prática em todas as esferas.
As relações entre a UE e China pioraram no fim de março, quando os países da União Europeia, bem como os EUA, Reino Unido e Canadá, impuseram sanções a pessoas e organizações chinesas por causa de supostas violações dos direitos dos uigures na China. O país asiático impôs medidas recíprocas, enquanto o chefe da delegação da União Europeia na China foi convocado ao MRE chinês.