O governo de São Paulo promoveu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (7) após o estado bater recorde de mortes ontem (6), com 1.389 novos óbitos causados pela COVID-19 em 24 horas.
Ao lado do prefeito Bruno Covas, João Dória anunciou uma operação para abrir 600 valas individuais por dia nos 22 cemitérios municipais da capital. Um cemitério vertical também é estudado pelas autoridades locais.
O governo de São Paulo aproveitou a ocasião para lançar um programa social chamado Bolsa do Povo. Os repasses podem chegar a R$ 500 por pessoa. Pais e mães de alunos também serão contratados para trabalharem em escolas públicas, disse o governador.
Hoje temos um importante anúncio na coletiva de imprensa. Vamos anunciar o maior programa social da história do Estado de São Paulo. Também anunciaremos novas faixas etárias para vacinação. Acompanhe ao vivo, a partir das 12H45. #Transparência #GovernoSP pic.twitter.com/k5hT7qtYiP
— João Doria (@jdoriajr) April 7, 2021
O governador de São Paulo enviará o projeto para a Assembleia Legislativa ainda hoje (7). A meta é levar o auxílio para até 500 mil cidadãos e minimizar os efeitos da crise econômica, escreve o jornal O Estado de São Paulo.
A estimativa total de gastos com assistência social com esse novo programa subiria para quase R$ 1 bilhão ainda neste ano (a previsão atual gira em torno de R$ 600 milhões). O projeto de lei com a proposta será enviado em regime de urgência.
Está prevista a contratação, em uma das frentes, de 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar, com remuneração de R$ 500,00 por mês, em jornadas de até quatro horas diárias, no sistema de ensino estadual.
"O governo de São Paulo tem sua responsabilidade social em garantir, além da vacina no braço, a comida no prato. Vacinar sim, mas alimentar também", afirmou Doria. A previsão do governo paulista é estar com o Bolsa do Povo em pleno funcionamento a partir de junho.