A orientação se baseia na revelação de que o produto da AstraZeneca apresenta um risco de formação de coágulos sanguíneos, especialmente em mulheres com menos de 60 anos, mas a causa ainda é desconhecida.
Segundo avaliação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), esses eventos colaterais são extremamente raros, atingindo 0,0003% dos vacinados. Assim, por considerar que os benefícios do imunizante contra a COVID-19 superam significativamente seus possíveis riscos, a EMA não indicou nenhum tipo de restrição ao uso dessa vacina.
Funcionário da Agência Europeia de Medicamentos confirma existência de "vínculo" entre a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca e os casos de trombose observados após a sua administraçãohttps://t.co/AonXMOtR9D
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 6, 2021
Apesar dessa recomendação na França, as autoridades do país afirmam, de acordo com a AFP, que o imunizante da farmacêutica anglo-sueca seguirá desempenhando um papel central na estratégia nacional de vacinação, e pedem que as pessoas mais velhas sigam tomando essa vacina, sobretudo neste momento em que o país enfrenta um novo aumento no número de pacientes internados por conta do novo coronavírus.
Há uma expectativa, ainda segundo a agência, de que a Alemanha recomende uma estratégia de dose de reforço semelhante para pessoas com menos de 60 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, diz ser muito cedo para saber se recomenda ou não essa mistura de vacinas.