Segundo informa a mídia estatal Saudi Press Agency (SPA), a decisão foi tomada após investigações terem revelado que os três militares estariam "colaborando com o inimigo em planos contra os interesses militares do Reino da Arábia Saudita".
Citando versos do Alcorão, bem como leis e disposições da Sharia (lei islâmica) relacionadas com crimes de traição e auxílio ao inimigo, o Ministério da Defesa emitiu um comunicado identificando os três condenados: Muhammad bin Ahmed bin Yahya Akam, Shaher bin Isa bin Qasim Haqawi e Hamoud bin Ibrahim bin Ali Hazmi.
Tendo, supostamente, evidências suficientes de alta traição, o tribunal – considerando que os militares tiveram todas as garantias judiciais essenciais para um julgamento justo, – os sentenciou à morte. O ministério disse que os três soldados foram executados hoje no Comando Militar da Região Sul, perto da fronteira com o Iêmen, indica Aljazeera.