Domingo mais letal da pandemia no Brasil
O Brasil registrou neste domingo (11) 1.803 mortes pela COVID-19 em 24 horas, o maior número para um domingo em toda a pandemia. Além das 1.803 mortes, o país contabilizou 37.017 novos casos confirmados da COVID-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foi o domingo mais fatal desde o início da pandemia, tendo superado os números de 28 de março, quando 1.656 óbitos entraram na contagem. Ao todo, o país soma 353.137 vítimas da doença causada pelo novo coronavírus. Com relação à vacinação, foram aplicadas 30,1 milhões de doses, sendo 23,1 milhões referentes à primeira dose, e 6,9 milhões – à segunda. Os números correspondem a 10,9% e 3,2% da população, respectivamente.
- Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo neste domingo (11), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que o cenário ainda tende a enfrentar dificuldades até meados de julho. Ele também falou que é o seu "dever" persuadir Jair Bolsonaro sobre a importância do uso de máscaras e das práticas do isolamento social.
Cidade do interior de São Paulo conclui vacinação em massa contra COVID-19
No domingo (11), um estudo do Instituto Butantan concluiu a fase de vacinação em massa na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, para avaliar o impacto da vacina contra a COVID-19 e também sobre a transmissão do vírus. O chamado Projeto S, do Butantan, analisa a eficácia da vacina chinesa CoronaVac em impedir a transmissão do novo coronavírus, além do impacto sobre as mortes causadas pela COVID-19. A cidade do interior de São Paulo tem 45,6 mil habitantes e terá como população alvo da vacinação cerca de 28 mil pessoas. As pessoas vacinadas no estudo serão monitoradas ao longo de um ano utilizando uma inteligência artificial em parceria com o WhatsApp. A expectativa é de que os resultados preliminares estejam disponíveis em maio deste ano.
Índia ultrapassa Brasil como 2º país mais atingido pela COVID-19
A Índia reportou um recorde de 168.912 infecções por COVID-19, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde indiano nesta segunda-feira (12). Com isso, o país ultrapassou o Brasil e se tornou o segundo país mais atingido pelo coronavírus no mundo. A Índia chegou a 15,53 milhões de infecções, enquanto o Brasil possui 13,45 milhões de casos, segundo a Reuters. Os EUA, por sua vez, lideram com 31,2 milhões de casos.
Eleições no Equador
O candidato de direita Guillermo Lasso venceu o segundo turno das eleições presidenciais no Equador, conforme os resultados oficiais divulgados pelo órgão eleitoral do país sul-americano. O candidato da direita conservadora derrotou o economista de esquerda Andrés Arauz. O órgão eleitoral, no entanto, não tem previsão de anunciar oficialmente o ganhador do pleito, entre outras razões, porque deve processar mais de 4% de documentos eleitorais inconsistentes e porque deve esperar que todas as atas sejam inseridas em seu sistema. De acordo com o cronograma eleitoral, o anúncio oficial só deverá acontecer na última semana de abril.
Irã classifica como 'terrorismo nuclear' explosão na usina de Natanz
Um incidente na instalação de enriquecimento de urânio de Natanz neste domingo (11) foi resultado de um ato "terrorista nuclear", disse diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, citado pela agência Reuters. O diretor da Organização de Energia Atômica do Irã acrescentou que a República Islâmica se reserva o direito de responder apropriadamente contra os perpetradores do ataque. A mídia israelense alegou que o incidente não foi um acidente, mas o resultado de um ataque cibernético, possivelmente realizado por Tel Aviv. "O Irã se vingará do regime israelense pelos últimos ataques, no momento certo", afirmou o porta-voz da chancelaria iraniana, Saeed Khatibzadeh. Posteriormente, os Serviços Especiais do Irã informaram ter identificado o responsável pelo ataque contra a instalação nuclear de Natanz, segundo oficial de inteligência.
Centro mulçumano é pichado na França a 2 dias do Ramadã
As paredes da mesquita de Avicena e do centro cultural islâmico de Rennes foram pichadas neste domingo (11) com frases ofensivas e direcionadas à população muçulmana na França. O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, expressou "todo o desgosto" que as pichações provocaram no governo francês. Ele prometeu "proteger" os locais de culto muçulmanos, dois dias antes do início do mês sagrado do Ramadã. As pichações racistas foram encontradas nas paredes da mesquita de Avicena e do centro cultural islâmico. Algumas mensagens diziam "As Cruzadas vão recomeçar", "Charles Martel nos salva", "Não à islamização" e "França eterna". Imagens foram compartilhadas nas redes sociais.