A medida é uma resposta às pressões internacionais para que as autoridades do país encontrem uma saída para a atual crise, marcada por um impasse desde o cancelamento das eleições gerais e diretas programadas para fevereiro deste ano, devido à falta de acordo sobre a melhor forma de organizar o pleito.
As Nações Unidas alertaram que a Somália, reconstruída após três décadas de conflito e ainda abalada por ataques extremistas, dificilmente pode se dar ao luxo de ter mais instabilidade, destaca a AP.
Embora nenhum grupo tenha assumido a responsabilidade por essa ação até o momento, as suspeitas recaem sobre o grupo extremista Al-Shabaab https://t.co/ILv3BchU2b
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 3, 2021
A votação desta segunda-feira (12) no Legislativo, segundo a a agência, contou com 149 votos favoráveis à extensão, três contrários e uma abstenção.
O diplomata e professor Mohamed Abdullahi Mohamed "Farmajo" está no poder desde fevereiro de 2017, tendo alcançado o cargo por meio de uma eleição indireta realizada por parlamentares. Fundador do partido político Tayo, de centro-direita, antes, ele tinha sido primeiro-ministro do país, entre o final de 2010 e meados de 2011. Em dezembro de 2018, escapou de um pedido de impeachment por suposto abuso de poder.