Administração Biden está avaliando sanções em resposta a uma análise da inteligência dos Estados Unidos sobre as ações russas, inclusive a alegada "interferência russa" nas eleições norte-americanas de 2020 e suposto ataque cibernético contra SolarWinds, segundo informou a emissora CNN.
Altos funcionários da administração Biden se reuniram na semana passada para discutir como agirão em relação à Rússia. A escalada da situação em Donbass complicou a discussão.
Atualmente, os funcionários norte-americanos estão avaliando como sanções potenciais poderiam agravar ainda mais a situação na república autoproclamada de Donbass.
Na semana passada, a agência Bloomberg revelou que a Casa Branca finalizou revisão de inteligência de alegados "delitos" da Rússia, tais como o ataque cibernético contra SolarWinds e a interferência nas eleições presidenciais de 2020. Segundo as fontes, os Estados Unidos estão considerando, dentre outras coisas, impor sanções e expulsar diplomatas russos.
A situação na região de Donbass agravou no fim de fevereiro. A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) relatou o aumento significante de violações do cessar-fogo, enquanto os militantes afirmam que as Forças Armadas da Ucrânia usam artilharia.
Os Estados Unidos acusam Rússia de "ações agressivas" e exigem explicação do movimento das tropas russas na Crimeia e na região de Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia. Por sua vez, a Federação da Rússia declarou que movimenta suas Forças Armadas dentro de seu território conforme acha necessário, sem apresentar ameaça para ninguém.