"É absolutamente certo que a comunidade de inteligência não sabe exatamente onde, quando ou como o vírus foi transmitido inicialmente. Basicamente, os componentes foram fundidos em torno de duas teorias alternativas. Esses cenários são: surgiu naturalmente do contato humano com um animal infectado ou foi um acidente de laboratório", disse nesta quarta-feira (14) a diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, em depoimento no Senado norte-americano.
"Estamos continuando a trabalhar nessa questão e a coletar informações", disse Haines em resposta ao questionamento do senador Marco Rubio, principal republicano do Comitê de Inteligência do Senado, sobre a disseminação precoce do vírus na China, segundo publicou a Reuters.
Muitos legisladores dos EUA denunciaram a China por não ser mais transparente sobre a ameaça inicial do coronavírus. O ex-presidente republicano Donald Trump foi criticado por chamá-lo de "vírus da China".
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em março que os dados foram ocultados dos investigadores da OMS que viajaram à China para pesquisar as origens do coronavírus.
Diretores de agências de inteligência dos EUA na audiência foram questionados sobre quanto de suas forças de trabalho haviam sido vacinadas contra COVID-19. O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), William Burns, disse que 80% de seus homens receberam pelo menos uma vacina; o diretor da Agência de Inteligência de Defesa, tenente-general Scott Berrier, disse que entre 40% e 50% do seu pessoal foi imunizado.
O diretor do FBI, Christopher Wray, disse que não poderia fornecer ao comitê uma porcentagem aproximada, porque sua força de trabalho está espalhada por muitos estados dos EUA.