Taipé e Washington trabalharão contra 'ameaças' vindas da China, dizem oficiais durante encontro

© REUTERS / Ann WangFormer U.S. Deputy Secretary of State Richard Armitage speaks at a meeting with Taiwan President Tsai Ing-wen at the presidential office in Taipei, Taiwan April 15, 2021.
Former U.S. Deputy Secretary of State Richard Armitage speaks at a meeting with Taiwan President Tsai Ing-wen at the presidential office in Taipei, Taiwan April 15, 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2021
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Tsai Ing-wen, chefe de Estado de Taiwan, e uma delegação dos EUA reafirmaram em solo taiwanês os compromissos mútuos e atacaram as "provocações aventureiras" da China.

Taiwan cooperará com os EUA em "dissuadir ameaças" de atividades militares da China, informou na quinta-feira (15) Tsai Ing-wen, presidente do território reivindicado pela República Popular, a emissários de Joe Biden, presidente norte-americano, cita na quinta-feira (15) a agência Reuters.

A delegação foi integrada por ex-funcionários sêniores norte-americanos, incluindo Chris Dodd, ex-senador, Richard Armitage e James Steinberg, ex-subsecretários de Estado, e por Dan Biers, diretor do Escritório de Coordenação de Taiwan do Departamento de Estado dos EUA.

"Estamos muito dispostos a trabalhar com países com os mesmos interesses, incluindo os Estados Unidos, para preservar a paz e a estabilidade do Indo-Pacífico e impedir manobras e provocações aventureiras", disse a chefe de Estado, acrescentando que procura retomar as conversações comerciais com os EUA o mais rápido possível.

Dodd assegurou a Tsai que a parceria de Washington com Taipé está "mais forte do que nunca", e que a administração Biden seria uma "amiga fiável e confiável de Taiwan", ajudando a ilha a expandir seu espaço internacional e apoiando seu investimento em autodefesa.

As autoridades chinesas chamaram a visita de exacerbadora da "situação tensa no estreito de Taiwan", e classificaram como "exercícios de combate" seus movimentos militares perto de Taiwan.

Taipé tem relatado frequentes incursões no seu espaço aéreo por aviões de Pequim nos últimos meses.

Pequim afirma que Taiwan é um território que faz parte indivisível da China. Ao mesmo tempo, apesar de não reconhecerem oficialmente Taipé desde os anos 1970, os EUA têm mantido relações e contatos não oficiais com a ilha através das provisões do Ato de Relações de Taiwan de 1979, votado na época a favor também por Biden, atual presidente norte-americano.

Um dos exemplos disso é o apoio militar que Washington fornece frequentemente a Taipé, com o objetivo de conter a República Popular da China.

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