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Estado do Rio tem recorde de mortes pela COVID-19, com 446 óbitos em 24 horas

© REUTERS / Pilar OlivaresO engenheiro Carlos Antonio Fernandes Sena, que tem 72 anos e chegou a ser intubado com COVID-19, se despede da profissional de saúde Flávia Fonseca, após três meses de fisioterapia no hospital Placi, no Rio de Janeiro, em 13 de abril de 2021
O engenheiro Carlos Antonio Fernandes Sena, que tem 72 anos e chegou a ser intubado com COVID-19, se despede da profissional de saúde Flávia Fonseca, após três meses de fisioterapia no hospital Placi, no Rio de Janeiro, em 13 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2021
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Com 446 óbitos, o estado do Rio de Janeiro teve neste sábado (17) o dia com mais mortes registradas em 24 horas desde o início da pandemia.

O número é da plataforma oficial do estado para o acompanhamento da pandemia. O último recorde havia sido registrado há 15 dias, em 3 de abril, com 411 mortes.

Segundo a plataforma, a capital Rio de Janeiro é o município que oferece o maior risco de contaminação pelo novo coronavírus. Outros 13 municípios estão em nível "muito alto" de risco: Itaguaí, Engenheiro Paulo de Frontin, Magé, Carmo, Duque de Caxias, Búzios, Arraial do Cabo, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Belford Roxo, Mesquita, Queimados e Paty do Alferes.

Até agora, 41.162 pessoas morreram de COVID-19 no estado do Rio. O total de casos da doença confirmados está em 699.422, dos quais 1.659 foram registrados neste sábado (17). O recorde de novos casos é de 8.385, registrados em 16 de fevereiro de 2021.

© Folhapress / André Melo Andrade/ImmaginiO governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante cerimônia.
Estado do Rio tem recorde de mortes pela COVID-19, com 446 óbitos em 24 horas - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2021
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante cerimônia.

No dia 11 de março, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, rebateu críticas feitas pelo governador de São Paulo, João Doria, sobre a atuação do estado fluminense no combate à pandemia de COVID-19. De acordo com Doria, o Rio precisava adotar medidas mais rígidas para conter o avanço do novo coronavírus. Em tom de deboche, Castro recomendou a Doria "um chá de camomila" e disse, pelo Twitter: "Do Rio, cuido eu".

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