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Militares dos EUA aplicarão vacinas contra a COVID-19 em detentos de Guantánamo
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O Comando Sul dos Estados Unidos, responsável pela base naval e prisão militar da baía de Guantánamo, começará a oferecer vacinas contra a COVID-19 aos... 19.04.2021, Sputnik Brasil
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situação da covid-19 em meados de abril no mundo, américas, mundo, notícias, cuba
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Militares dos EUA aplicarão vacinas contra a COVID-19 em detentos de Guantánamo
18:00 19.04.2021 (atualizado: 07:54 28.11.2021) O Comando Sul dos Estados Unidos, responsável pela base naval e prisão militar da baía de Guantánamo, começará a oferecer vacinas contra a COVID-19 aos prisioneiros da instalação a partir desta segunda-feira (19).
As informações foram publicadas pelo jornal The New York Times, concedidas por um funcionário da administração do presidente norte-americano Joe Biden.
"Isso tem muito a ver com a proteção da força de nosso pessoal lá embaixo e a capacidade de avançar com as comissões militares. Temos a obrigação legal, de acordo com o direito internacional, de vacinar adequadamente esses detidos", disse a autoridade.
Um memorando do governo norte-americano, de dezembro de 2020, descreveu os presos como de alto risco e citou tanto a Convenção de Genebra quanto as diretrizes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos como razões para oferecer as vacinas. Apesar disso, a base não registrou nenhum caso desde que as autoridades anunciaram que dois militares contraíram o vírus durante o primeiro mês da pandemia.
As restrições sanitárias no local incluem uma quarentena obrigatória de duas semanas para os visitantes da base, incluindo advogados e oficiais da Cruz Vermelha. Apesar da redução das visitas de advogados, os encontros passaram a ser realizados em condições que dificultam a comunicação, o que segundo o Comando do Sul segue diretrizes sanitárias federais dos EUA.
Guantánamo abriga prisioneiros famosos e considerados valiosos pelo governo norte-americano, sendo a maioria deles acusada de terrorismo e capturada pelos EUA.
Atualmente os EUA são o país que mais vacinou pessoas contra a COVID-19, com mais de 131 milhões de cidadãos vacinados com pelo menos a primeira dose de uma vacina, conforme dados do site Our World in Data.