Novo comboio militar dos EUA é reportado no noroeste da Síria transportando armas

© AP Photo / Hussein MallaCrianças e jovens sírios olham para a passagem de um comboio de veículos blindados dos EUA em uma estrada que liga a Raqqa, no nordeste da Síria, em 26 de julho de 2017
Crianças e jovens sírios olham para a passagem de um comboio de veículos blindados dos EUA em uma estrada que liga a Raqqa, no nordeste da Síria, em 26 de julho de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 19.04.2021
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Segundo veículo de imprensa sírio, forças americanas foram vistas transportando armas, bem como petróleo e trigo roubados, para bases na Síria e no Iraque, apesar de Damasco nunca ter oficialmente autorizado a presença dos EUA no território sírio.

No domingo (18), foi avistado um comboio dos EUA transportando armas, materiais logísticos e veículos blindados, na província de Al-Hasakah, reporta a agência de notícias SANA.

Vale destacar que, em 12 de abril, outro comboio norte-americano foi avistado no noroeste da Síria transportando petróleo em 41 caminhões e sendo protegido por membros das Forças Democráticas da Síria (FDS). Segundo mídia estatal, o petróleo foi roubado da província de Al-Hasakah para base norte-americana no Iraque.
© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensComboio dos EUA na cidade de Raqqa, Síria
Novo comboio militar dos EUA é reportado no noroeste da Síria transportando armas - Sputnik Brasil, 1920, 19.04.2021
Comboio dos EUA na cidade de Raqqa, Síria

A presença de tropas norte-americanas na Síria, que se encontra em guerra civil há mais de dez anos, só desestabiliza, apesar de Washington afirmar que suas forças apenas previnem o ressurgimento de grupos terroristas como o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países).

No entanto, a posição estratégica dos Estados Unidos é curiosa, uma vez que as bases norte-americanas se encontram justamente em Al-Hasakah e Deir ez-Zor, que são as áreas mais ricas em petróleo e gás natural na República Árabe. Há quem acredite que o ouro preto sírio explicaria a presença dos Estados Unidos, que já até prometeram ir embora em 2018 sob a presidência de Donald Trump.
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