O remédio não previne a doença, mas apresentou resultados positivos para evitar o agravamento do quadro em pacientes com fatores de risco, conforme informa um comunicado emitido pela Anvisa.
O medicamento é um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica suíça Roche.
O uso do remédio "reduziu significativamente o número de hospitalização e morte em paciente laboratorial sintomático com um ou mais fator de risco para doença grave", disse o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.
Falta de vacinas não é culpa da Anvisa, mas do governo, avaliam especialistas em saúde públicahttps://t.co/wyxc5N6Ncw
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 18, 2021
O Regn-CoV2 tem administração intravenosa, é recomendado para pacientes em casos iniciais de COVID-19 e atua bloqueando a entrada do novo coronavírus na célula humana. O remédio, que também já tem aprovação para uso emergencial nos EUA, no Canadá e na Suíça, não é indicado para pacientes em estado grave.
O uso do Regn-CoV2 é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio. Este é o segundo remédio contra a COVID-19 aprovado pela Anvisa. Em março, a agência aprovou o uso do remdesivir, da farmacêutica Gilead, o primeiro registro para um medicamento com uso indicado em bula para tratamento da doença.