De acordo com a revista, quando estas armas são usadas pouco importa se o adversário possui um colete à prova de balas.
Ambas as armas russas, que foram desenvolvidas ainda na década de 1980, ainda são utilizadas por unidades de forças especiais e de inteligência, bem como por alguns serviços de segurança.
Engenheiros soviéticos inventaram as armas ímpares Vintorez e Val, de aparência estranha, mas que são silenciosas e mortíferas.
Vintorez tem uma coronha de madeira que se assemelha à coronha do fuzil de precisão SVD. Por sua vez, o fuzil de assalto Val é quase igual, mas tem uma coronha de aço retrátil. Ambas as armas possuem um silenciador que cobre todo o comprimento do cano.
Embora o silenciador seja removível, não é recomendado disparar sem ele, pois o gás quente que sai do cano pode lesionar o atirador. Além disso, os dispositivos de mira são montados diretamente no silenciador, por isso, disparar sem ele seria pouco prático.
Artigo ressalta também que para estas armas foram especificamente projetados cartuchos subsônicos 9x39 mm, que são muito mais silenciosos do que as munições convencionais.
"Em combinação com os enormes silenciadores, Vintorez e Val disparam muito silenciosamente", aponta a revista.
Porém, o alcance máximo de precisão destas armas é de aproximadamente 400 metros. Assim, elas são mais adequadas para operações noturnas na retaguarda do inimigo. Ao mesmo tempo, o cartucho de Vintorez e Val tem uma grande potência.
A revista aponta que o cartucho mais perigoso é aquele que tem a bala com núcleo de aço, que é capaz de perfurar coletes balísticos de segundo e terceiro níveis de proteção.
Ambas as armas são um excelente exemplo de como foi possível combinar a supressão de ruído do tiro com a capacidade de perfuração de armadura, e o fato de elas ainda serem produzidas atesta sua alta qualidade.