As suspeitas surgiram quando casos de coágulos sanguíneos foram detectados em adultos no Reino Unido, nesta terça-feira (20), após receberem dose da vacina da Johnson & Johnson, informa a agência Reuters.
Os coágulos sanguíneos, possivelmente relacionados ao medicamento contra a COVID-19, apareceram em lugares peculiares do corpo, especialmente nas veias que ajudam a drenar o sangue do cérebro. De igual modo, os pacientes apresentaram um baixo número de plaquetas no sangue, algo que está mais relacionado com hemorragias e não com coagulação sanguínea, de acordo com a agência AP.
Diante dos relatos dos casos, a Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) advertiu que coagulação sanguínea deveria, então, ser adicionada como efeito secundário da vacina da Johnson & Johnson.
Contudo, a reguladora acrescenta que o risco de coagulação sanguínea é um efeito secundário raro, sendo os benefícios da inoculação com imunizante da Johnson & Johnson superiores às suas desvantagens.
Porém, com a emergência de novos casos de coágulos sanguíneos, também detectados em pacientes de outros países – entre os quais Noruega, Reino Unido, Países Baixos e Alemanha – que receberam a vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca, o ceticismo contra os medicamentos poderia crescer ainda mais, dificultando a árdua luta contra a pandemia.