Contudo, vale ressaltar que os benefícios destas vitaminas são extremamente limitados, e que é sempre recomendado que as pessoas incluam micronutrientes em sua dieta diária para garantir uma boa saúde.
"O mercado britânico de vitaminas cresceu 19,5% no período de lockdown nacional em março de 2020, com um crescimento de 110% nas vendas de vitamina C e de 93% nas vendas de suplementos multivitamínicos", aponta o estudo publicado pela BMJ Nutrition Prevention & Health.
Os pesquisadores também alertam que estes suplementos podem servir como um apoio à nossa saúde.
Para realizar o estudo, pesquisadores usaram dados de um aplicativo lançado pela empresa de saúde Zoe Back, chamado COVID-19 Symptom Study app, que fez várias perguntas aos participantes, inclusive se eles haviam tomado vitaminas, suplementos multivitamínicos, óleo de peixe, alho, entre outras coisas.
Ao todo, foram usados dados de 445.850 participantes do Reino Unidos, EUA e Suécia. No Reino Unido, aproximadamente 6% daqueles que tomaram suplementos, testaram positivo para COVID-19, enquanto 6,6% que não tomaram qualquer vitamina testaram positivo. Ou seja, uma diferença de aproximadamente 2.500 pessoas.
A variação da média móvel de mortes, em comparação com duas semanas atrás, foi de +3%, o que representa uma tendência de estabilidade no número de óbitos pelo novo coronavírushttps://t.co/fNdtF1aJ8S
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) April 20, 2021
A equipe destacou que as mulheres que "compraram vitaminas, também cuidam mais da saúde do que os homens, usando máscaras faciais e lavando as mãos".
Apesar de o estudo apontar a colaboração das vitaminas, a equipe afirma que os resultados mostram uma modesta diferença, sendo que elas apenas reduziram o risco absoluto de contrair a infecção em menos de 1% dos participantes no Reino Unido.
A equipe afirma que os estudos continuarão para ter uma conclusão final sobre a eficácia de suplementos nutricionais no combate à COVID-19.