Os 12 jurados decidiram nesta terça-feira (20) que o ex-policial Derek Chauvin é culpado pela morte de George Floyd, em maio de 2020, em Minneapolis, nos Estados Unidos. Apesar do veredicto, a sentença do caso deve ser anunciada somente daqui a oito semanas.
As discussões tiveram início na segunda-feira (19) após o fim dos depoimentos de testemunhas, defesa e acusação no processo. Chauvin foi convidado a se apresentar, mas se recusou a depor no tribunal.
O ex-policial foi considerado culpado em todas as três acusações de homicídio contra o ex-segurança: homicídio culposo; negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd; causar a morte, sem intenção, através de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana.
O júri, composto por sete mulheres e cinco homens, levou apenas dez horas e vinte minutos para chegar às suas conclusões após um julgamento que durou três semanas, escreve a Fox News. Ele foi composto por seis jurados brancos, quatro negros, e dois que se identificaram como "de outras etnias".
O tribunal foi cercado por barreiras de concreto e arame farpado, e milhares de soldados da Guarda Nacional e policiais foram trazidos antes do veredicto. Algumas empresas nas redondezas foram fechadas com tábuas de madeira em suas portas.
Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu em 25 de maio de 2020 depois que Chauvin colocou o joelho contra a parte superior de seu corpo por nove minutos e 29 segundos, enquanto Floyd algemado repetidamente dizia que não conseguia respirar.
Durante o julgamento, o júri ouviu oficiais da polícia de Minneapolis de alto escalão, entes queridos de Floyd, transeuntes, um oficial que também respondeu à cena, e especialistas médicos. O caso se resumia a duas questões-chave: se Chauvin causou a morte de Floyd e se suas ações foram razoáveis.