O desenvolvimento de equipamentos de bordo e software especiais para o caça Su-57 já começou, disse à Sputnik uma fonte da indústria aeronáutica russa.
"Também está sendo criado um estande para testes terrestres do sistema de interação de drones com o caça cargueiro e entre eles [drones] em tempo real, usando modelagem seminatural", revelou a fonte.
Segundo a fonte da indústria aeronáutica, "o caça Su-57 será capaz de transportar no compartimento intrafuselagem mais de uma dezena de drones de reconhecimento e ataque, e também de guerra eletrônica". Não foi revelado quais drones estão previstos para ser usados no Su-57.
Os drones interagirão através de canais de comunicação seguros tanto com o sistema a bordo do caça cargueiro como entre si, disse a fonte.
Segundo os planos, o Su-57 lançará uma rede de drones, por exemplo, antes de entrar na área de operação do sistema de defesa antiaérea inimigo. Drones farão interferências nos radares do sistema, sobrecarregarão seus canais de informação como alvos falsos e atacarão diretamente os sistemas antiaéreos como armas de alta precisão.
Como uma fonte da indústria de defesa russa revelou à Sputnik no início de março, um complexo multifuncional de veículos aéreos não tripulados Molniya (Raio) está sendo criado para a Força Aeroespacial russa. Os drones do sistema serão lançados de um avião cargueiro, por exemplo, para destruir as defesas antiaéreas inimigas ou realizar guerra eletrônica. Molniya contará com drones fabricados em fator de forma de míssil de cruzeiro. Cada drone terá 1,5 metro de comprimento e até 1,2 metro de envergadura, atingirá velocidades de voo de 600 a 700 quilômetros por hora, e portará ogiva ou carga útil de cinco a sete quilos.
O avião Su-57 é um caça russo de quinta geração projetado para destruir todos os tipos de alvos aéreos, terrestres e de superfície. Seu primeiro voo foi realizado em 2010. O Su-57 possui alta manobrabilidade, o sistema mais moderno de aviônica e baixíssima visibilidade.
