De acordo com a Frota do Pacífico russa, a aeronave norte-americana não violou a fronteira da Federação da Rússia.
"Os radares russos sobre as águas neutras do oceano Pacífico detectaram um alvo aéreo se aproximando da fronteira do país. Um caça MiG-31 do Distrito Militar Oriental decolou para identificar o alvo e evitar a violação da fronteira russa", comunicou.
De acordo com os militares, a tripulação do caça russo identificou o alvo aéreo como sendo um avião de reconhecimento estratégico RC-135 da Força Aérea dos EUA. A aeronave foi escoltada pelo caça sobre as águas do oceano Pacífico.
O voo do caça russo foi conduzido em estrita conformidade com as regras internacionais de utilização do espaço aéreo.
No dia 19 de abril, dois aviões de patrulha, um P-8A Poseidon da Marinha dos EUA e um P-3C Orion da Força Aérea da Noruega, foram escoltados por um caça russo MiG-31 sobre o mar de Barents.
O MiG-31 é um caça interceptador supersônico de longo alcance. O avião destina-se a patrulhamentos de longa duração e a combater aviões de reconhecimento, bombardeiros estratégicos e alvos voando a baixas altitudes, sendo capaz de acompanhar simultaneamente até dez alvos aéreos e atingir seis deles.