A vacina da farmacêutica AstraZeneca tem sido associada a casos raros de coagulação do sangue, que em alguns casos chegaram a ser fatais. A agência reguladora europeia, no entanto, reforçou que os benefícios do imunizante superam os riscos.
"Vaxzevria [nome da vacina da AstraZeneca] está autorizada na União Europeia para prevenir a COVID-19, que pode causar doença grave e morte. A doença também pode ter consequências a longo prazo em pessoas de todas as idades, incluindo em pessoas saudáveis. Os benefícios da Vaxzevria superam os riscos em adultos de todas as idades; no entanto, casos muito raros de coágulos sanguíneos com plaquetas baixas ocorreram após a vacinação", disse a EMA em um comunicado.
O regulador de medicamentos da UE também disse que seu Comitê de Medicamentos para Uso Humano "analisou ainda mais os dados disponíveis para colocar o risco desses coágulos de sangue muito raros no contexto dos benefícios da vacina para diferentes grupos etários e diferentes taxas de infecção".
Na última quinta-feira (22), a agência reguladora de medicamentos do Reino Unido informou que foram registrados 168 casos de coágulos sanguíneos após a aplicação da vacina contra COVID-19 da AstraZeneca, representando um índice de 7,9 coágulos por milhão de doses.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou na última quinta-feira (22) que a vacina de Oxford/AstraZeneca é capaz de produzir resposta imune à variante brasileira P.1, encontrada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas.