"Eu renuncio hoje para a realização de eleições parlamentares extraordinárias em 20 de junho", disse.
Nikol Pashinyan afirmou ainda que será candidato a premiê pelo partido governista Acordo Civil.
"Acordo Civil participará das eleições parlamentares extraordinárias. Eu vou concorrer ao cargo de primeiro-ministro", disse o político em seu discurso.
Anteriormente Pashinyan anunciou a realização de eleições parlamentares extraordinárias em 20 de junho. Ele declarou que em abril vai renunciar formalmente para ativar o mecanismo de dissolução do parlamento, mas continuaria liderando o governo até as eleições.
O mecanismo de dissolução pode ser formalmente ativado após a renúncia. O parlamento será dissolvido se o primeiro-ministro não for eleito pelos deputados por duas vezes dentro de duas semanas.
No início de 2021 no país ocorreram várias manifestações dirigidas contra o premiê e que exigiam sua renúncia. Os protestos na capital Erevan começaram após Pashinyan pedir a demissão de oficiais de alto escalão, incluindo o chefe do Exército. Os militares exigiram a saída de Pashinyan, o que o primeiro-ministro chamou de tentativa de golpe.
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Desde o fim do último conflito entre forças azeris e armênias em Nagorno-Karabakh, ocorrido entre setembro e novembro de 2020, oposicionistas têm se manifestado regularmente na capital armênia contra Pashinyan e exigindo sua saída do governo.