Anvisa se reúne para definir liberação da vacina russa Sputnik V
Nesta segunda-feira (26), a cúpula da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne para decidir sobre o uso emergencial da vacina russa contra a COVID-19, Sputnik V, no Brasil. Anteriormente, o Ministério da Saúde havia anunciado cronograma que reduziu em 31% o número de doses disponíveis no mês de maio, em função da exclusão de imunizantes como o indiano Covaxin e o russo Sputnik V. Cerca de 29 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose de vacinas contra a COVID-19 no país, o equivalente a 13,71% da população. A pandemia, no entanto, não dá trégua e já vitimou mais brasileiros em 2021 do que em todo o ano de 2020. Apesar dos números negativos, grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte relaxaram as medidas restritivas para combater o vírus. O Brasil registrou mais 1.316 mortes e 32 mil casos nas últimas 24 horas, totalizando 390.925 óbitos e 14.339.412 diagnósticos da doença, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Cortes do Orçamento podem paralisar máquina pública, dizem economistas
O Orçamento Federal de 2021 sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, pode causar paralisia da máquina pública brasileira, informou a nota da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, conforme reportou o Correio Brasiliense. Os economistas do IFI alertam que o apagão nos serviços públicos pode prejudicar a população ao longo do ano. "Ainda que tenha diminuído o risco de romper o teto de gastos, aumentou o risco de shutdown [apagão]. E essa paralisação da máquina […] já está acontecendo. O caso emblemático é o do Censo do IBGE. Mas, como este, poderá haver muitos", alertou o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto. Os cortes previstos no orçamento de 2021 inviabilizaram a realização do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após críticas, o Ministério da Economia garantiu em nota que não faltarão recursos para a compra de vacinas contra a COVID-19.
Aprovação de Biden após 100 dias de mandato é inferior à média, aponta pesquisa
A aprovação do presidente dos EUA, Joe Biden, após 100 dias de mandato é a terceira mais baixa para presidentes norte-americanos desde 1945, apontou pesquisa encomendada pelo jornal The Washington Post e pelo canal ABC. Cerca de 52% dos norte-americanos aprovam a performance de Biden, nível considerado abaixo da média histórica. Somente os presidentes Donald Trump em 2017, e Gerald Ford em 1974 apresentaram números inferiores. A título de comparação, o correligionário de Biden, Barack Obama, atingiu 61% de aprovação nos seus primeiros 100 dias de mandato. Enquanto o nível de aprovação da política de Biden contra a COVID-19 é positivo, atingindo 64%, há descontentamento com a sua política migratória, aprovada por somente 37% dos eleitores.
Protestos em 50 países exigem fim do bloqueio dos EUA a Cuba
Neste domingo (25), manifestante protestaram em mais de 50 países contra a manutenção do embargo econômico imposto pelos EUA contra Cuba, reportaram correspondentes da Sputnik. A caravana mundial pelo fim das sanções contra o país foi convocada por diversas organizações solidárias à ilha. A capital, Havana, foi tomada por enorme caravana de carros e bicicletas. Carreatas também foram realizadas em mais de 100 cidades de países como Alemanha, Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Chile, Dinamarca e Equador. De acordo com a chancelaria cubana, o embargo econômico e financeiro imposto por Washington a Havana desde 1962 já provocou mais de US$ 144 bilhões (cerca de R$ 788 bilhões) em prejuízos à ilha e criaram dificuldades para a aquisição de medicamentos e equipamentos médicos em meio à pandemia de COVID-19.
'Nomadland' é o grande vencedor do Oscar 2021
O filme "Nomadland" foi o destaque da cerimônia de premiação do Oscar 2021, realizada em formato inovador em função da pandemia de COVID-19. A academia norte-americana consagrou o filme "Nomadland", que relata as condições precárias de vida de norte-americanos no oeste do país, como melhor do ano. A diretora do longa-metragem, a sino-americana Cholé Zhao, foi a segunda mulher da história a levar o prêmio de melhor direção. A protagonista de "Nomadland", Frances McDormand, também foi agraciada com a estatueta de melhor atriz. O veterano de 83 anos, Anthony Hopkins, levou o prêmio de melhor ator por sua atuação em "Meu Pai". O Brasil ficou de fora da categoria Melhor Filme Estrangeiro, que premiou o longa-metragem dinamarquês "Druk - Mais uma Rodada".
Índia recebe ajuda internacional por aceleração da COVID-19
Nesta segunda-feira (26), a Índia bateu novo recorde de novos casos de COVID-19, com mais de 352 mil diagnósticos em 24 horas. A capital, Nova Deli, está com taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) próxima aos 100%, reportou a Reuters. O primeiro-ministro, Narendra Modi, pediu aos cidadãos que tomassem a vacina contra o novo coronavírus, conforme o país enfrenta o que chamou de "tempestade" de infecções. "Estávamos confiantes […] após lidarmos com sucesso com a primeira onda. Mas uma tempestade abala a nossa nação", disse Modi. Países como o Reino Unido e os EUA anunciaram o envio de medicamentos, oxigênio e equipamentos médicos à Índia. Com uma população de cerca de 1,3 bilhão de pessoas, a Índia registra mais de 17 milhões de casos de COVID-19 e 195 mil mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde do país.