"No dia 26 de abril, o embaixador italiano [em Moscou], Pasquale Terracciano, foi entregue uma nota do ministério declarando o assistente do adido de defesa e adido naval Pacifichi 'persona non grata' em retaliação às ações hostis e injustificáveis das autoridades italianas em relação ao adido militar da embaixada russa em Roma", diz o comunicado.
A nota informa que o diplomata italiano deverá deixar o território da Federação da Rússia em 24 horas.
"No caso de novas ações destrutivas da União Europeia, a Rússia não ficará parada, mas encontrará formas e métodos apropriados para influenciar a situação", diz diplomata russohttps://t.co/9oD0iMMarP
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 24, 2021
No dia 30 de março, duas pessoas foram acusadas na Itália de alegada espionagem a favor da Rússia, informaram os Carabineiros italianos.
Na ocasião, foi detalhado que um dos suspeitos é um oficial russo, funcionário da Embaixada da Rússia em Roma, e o outro é capitão da Marinha italiana.
Posteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Itália informou que a secretária-geral do MRE italiano, Elisabetta Belloni, convocou o embaixador Sergei Razov por ordem do chanceler italiano, Luigi Di Maio.
Mais tarde, a embaixada russa detalhou que a Itália declarou dois funcionários do escritório do adido militar como personae non gratae.