Rússia oferece ajuda para encontrar meios de normalizar situação em Mianmar

© REUTERS / David W. CernyEm Praga, na República Tcheca, uma bandeira da Rússia é vista em um carro em frente ao Ministério das Relações Exteriores tcheco, em 21 de abril de 2021
Em Praga, na República Tcheca, uma bandeira da Rússia é vista em um carro em frente ao Ministério das Relações Exteriores tcheco, em 21 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
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Nesta segunda-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que Moscou está pronta para ajudar a encontrar maneiras de normalizar a situação em Mianmar junto aos parceiros regionais do país asiático.

A declaração da chancelaria russa veio a partir de um comunicado oficial.

"Estamos prontos, junto com os parceiros regionais de Naypyidaw [capital mianmarense], para ajudar a encontrar maneiras de normalizar a situação na amistosa Mianmar", disse o ministério.

Moscou também elogiou a abordagem equilibrada e responsável da questão por parte da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que realizou uma cúpula em 24 de abril para discutir a situação em Mianmar.

"Apoiamos o 'Consenso de Cinco Pontos' adotado após a discussão [na ASEAN], que em muitos aspectos ecoa as abordagens da Rússia, incluindo um apelo a todas as partes em Mianmar para evitar a violência, mostrar o máximo de contenção e flexibilidade e buscar uma solução pacífica por meio do diálogo construtivo", acrescentou o ministério.
© REUTERS / STRINGERManifestantes se reúnem atrás de barricadas durante um protesto contra o golpe militar em Mianmar, na cidade de Mandalay, em 22 de março de 2021
Rússia oferece ajuda para encontrar meios de normalizar situação em Mianmar - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2021
Manifestantes se reúnem atrás de barricadas durante um protesto contra o golpe militar em Mianmar, na cidade de Mandalay, em 22 de março de 2021

Os militares de Mianmar tomaram o poder local a partir de um golpe no dia 1º de fevereiro. Desde então, o país convive com diversos protestos de massa, reprimidos duramente pelos militares. Ao todo, centenas de civis já foram mortos pelas forças de segurança em meio aos protestos, ampliando a instabilidade local e levantando preocupações na comunidade internacional.

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