É o que garantiu Andrew Slavitt, conselheiro sênior da equipe de resposta à COVID-19 do presidente norte-americano, Joe Biden, na manhã desta terça-feira (27).
Slavitt confirmou que a administração Biden está analisando opções para compartilhar cerca de 60 milhões de vacinas da AstraZeneca/Oxford com outros países nos próximos dois meses.
Dentre as vacinas que serão enviadas para o exterior, dez milhões de doses serão distribuídas globalmente logo após a agência sanitária norte-americana, a Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) conceder sua autorização. Em relação às outras 50 milhões de doses, a expectativa é de que sejam liberadas nos próximos meses.
Slavitt já havia adiantado a possibilidade em declaração ainda na segunda-feira (26), através de suas redes sociais.
BREAKING: U.S. to release 60 million Astra Zeneca doses to other countries as they become available.
— Andy Slavitt (@aslavitt46) April 26, 2021
Urgente: os EUA devem liberar 60 milhões de doses da AstraZeneca para outros países assim que estiverem disponíveis.
O conselheiro da Casa Branca também disse que o governo Biden está atualmente no processo de localizar as matérias-primas necessárias na Índia para fabricar mais vacinas.
Fora dos países ricos há dificuldades para o acesso às doses das vacinas contra a COVID-19, sendo que muitas nações dependem da distribuição via iniciativas como a COVAX, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os EUA são atualmente o país com mais doses de vacinas contra a COVID-19 aplicadas. Conforme levantamento do site Our World in Data, o país já vacinou mais de 140 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus.
No total de doses aplicadas, os EUA são seguidos de perto pela China. Enquanto os norte-americanos aplicaram 230,77 milhões de doses da vacina contra a COVID-19, os chineses aplicaram 229,49 milhões de doses. Logo depois vem a Índia, com 142,52 milhões de doses aplicadas.