Até o momento, duas vacinas estão disponíveis para aplicação no Brasil no Programa Nacional de Imunizações (PNI): Sinovac/Butantan, que deve ser administrada em um intervalo de quatro semanas, e AstraZeneca/Fiocruz, com intervalo de 12 semanas. As recomendações foram publicadas através de uma nota no site da pasta.
"Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença", escreveu.
Apesar de mudar a orientação, o Ministério da Saúde ressalta que os atrasos devem ser evitados "uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose".
A pasta também diz ser "improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal".
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu, nesta segunda-feira (26), que o governo federal está com "dificuldade" no fornecimento da vacina CoronaVac para a aplicação da segunda dose.
Nas últimas semanas, diversos municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a vacinação por falta de doses da CoronaVac para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar o uso do imunizante para a segunda injeção após uma ação do Ministério Público.